No dia em que a Record reuniu a imprensa em sua sede, em São Paulo, para apresentar as novidades da programação de 2014, um dos integrantes do elenco da emissora não conseguia esconder a alegria. Após 24 anos na Globo e fora do ar desde 2008, Domingos Meirelles, que comandou o "Linha Direta" de 2000 até a extinção da atração, em 2007, comemorava o fato de que em breve estreará diante das câmeras da nova casa, no comando do "Repórter Record Investigação". Por enquanto, a atração ainda não tem data para entrar no ar. No entanto, isso não diminui em nada a empolgação do experiente e premiado jornalista.
"A Record faz hoje o melhor jornalismo da TV brasileira, não só pelo elenco, que tem nomes como Celso Freitas e Paulo Henrique Amorim. Tem todo um conjunto, é um timaço. Então, eu digo, bom, eu vou junto", disse em conversa com Flashland. Ainda sem querer revelar detalhes do "Repórter", Meirelles disse que "tudo é segredo", mas assegurou que os telespectadores podem esperar por uma boa-nova. "O programa ainda é um grande desenho, a gente está fazendo alguns ajustes, cenários, mas as pessoas vão se surpreender. Acho que é um programa muito interessante", analisou ele, que não encara a troca de emissora como uma grande mudança em sua carreira.
"Não mudou muito, na realidade. Eu sempre participei de grandes redações, sou uma pessoa até privilegiada. Ao longo da minha vida profissional, sempre fiz parte de grandes equipes e quando eu vi a Record, pensei: ‘está na hora de eu mudar de endereço'", revelou ele, que não se cansa de elogiar a cobertura jornalística do novo empregador. "A Record se coloca no lugar do outro, isso é o segredo da história. Se colocar no lugar do cidadão comum, dos problemas que flagelam a vida."
A saída da Globo, segundo Meirelles, ocorreu depois de muita conversa e veio na hora certa. "Tinha que fazer minha escolha. Ou eu ficava mais dois anos e saía de lá uma pedra de gelo, porque eu estava no freezer, literalmente no freezer, ou eu ia para uma outra experiência", analisou o apresentador, cuja última aparição na tela do canal carioca foi em 2008.
"Estava há muito tempo na Rede Globo, isso não podia acontecer. Se eu ficasse um pouco mais lá, eu ia sair mumificado. Claro que não fiquei parado, escrevi livros, ganhei prêmios, estou escrevendo mais três livros, faço muito prefácio para livros de amigos. Não foi um tempo em que fiquei parado, eu produzi. Mas como todo jornalista de televisão, você quer trabalhar no vídeo, desenvolvendo um trabalho", completou ele, que garantiu ter muitos amigos na antiga emissora.
Detalhe: Meirelles revelou que o temor de que ele fosse para a Record era grande. "Eles tinham muito medo que eu viesse, uma coisa assim impressionante. (Era algo como) vai para qualquer lugar, mas não vai para a Record", contou o comunicador, que comparou o tempo em que ficou longe das câmeras com uma espécie de prisão. "Te manterem em casa, ali algemado, com bola de ferro no pé, não tem condições. Mas aí dizem, mas te pagam, pô, mas não é assim, né? É complicado isso", disse ele, pouco antes de finalizar. Aos nos despedirmos, Meirelles fez questão de dizer mais uma vez: "estou muito feliz". Boa sorte a ele na nova empreitada!
"A Record faz hoje o melhor jornalismo da TV brasileira, não só pelo elenco, que tem nomes como Celso Freitas e Paulo Henrique Amorim. Tem todo um conjunto, é um timaço. Então, eu digo, bom, eu vou junto", disse em conversa com Flashland. Ainda sem querer revelar detalhes do "Repórter", Meirelles disse que "tudo é segredo", mas assegurou que os telespectadores podem esperar por uma boa-nova. "O programa ainda é um grande desenho, a gente está fazendo alguns ajustes, cenários, mas as pessoas vão se surpreender. Acho que é um programa muito interessante", analisou ele, que não encara a troca de emissora como uma grande mudança em sua carreira.
"Não mudou muito, na realidade. Eu sempre participei de grandes redações, sou uma pessoa até privilegiada. Ao longo da minha vida profissional, sempre fiz parte de grandes equipes e quando eu vi a Record, pensei: ‘está na hora de eu mudar de endereço'", revelou ele, que não se cansa de elogiar a cobertura jornalística do novo empregador. "A Record se coloca no lugar do outro, isso é o segredo da história. Se colocar no lugar do cidadão comum, dos problemas que flagelam a vida."
A saída da Globo, segundo Meirelles, ocorreu depois de muita conversa e veio na hora certa. "Tinha que fazer minha escolha. Ou eu ficava mais dois anos e saía de lá uma pedra de gelo, porque eu estava no freezer, literalmente no freezer, ou eu ia para uma outra experiência", analisou o apresentador, cuja última aparição na tela do canal carioca foi em 2008.
"Estava há muito tempo na Rede Globo, isso não podia acontecer. Se eu ficasse um pouco mais lá, eu ia sair mumificado. Claro que não fiquei parado, escrevi livros, ganhei prêmios, estou escrevendo mais três livros, faço muito prefácio para livros de amigos. Não foi um tempo em que fiquei parado, eu produzi. Mas como todo jornalista de televisão, você quer trabalhar no vídeo, desenvolvendo um trabalho", completou ele, que garantiu ter muitos amigos na antiga emissora.
Detalhe: Meirelles revelou que o temor de que ele fosse para a Record era grande. "Eles tinham muito medo que eu viesse, uma coisa assim impressionante. (Era algo como) vai para qualquer lugar, mas não vai para a Record", contou o comunicador, que comparou o tempo em que ficou longe das câmeras com uma espécie de prisão. "Te manterem em casa, ali algemado, com bola de ferro no pé, não tem condições. Mas aí dizem, mas te pagam, pô, mas não é assim, né? É complicado isso", disse ele, pouco antes de finalizar. Aos nos despedirmos, Meirelles fez questão de dizer mais uma vez: "estou muito feliz". Boa sorte a ele na nova empreitada!
Ana Carolina Rodrigues, do http://www.flashland.com.br
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