A última novela de Manoel Carlos, "Em Família", estreou há quase três meses e ainda não caiu no gosto popular. O folhetim amarga baixos índices de audiência: é a novela das nove com o menor Ibope da história da Globo. Na segunda semana de abril manteve média inferior a 30 pontos todos os dias, algo que até então não tinha acontecido na faixa de horário da emissora.
Nas redes sociais, telespectadores criticam a evolução da trama. "Eu não aguento mais essa Luiza. Cês também?", reclamou um internauta. "Cada vez que passa uma dessas chamadas chorosas de 'Em Família' tenho mais vontade de continuar não vendo essa novela", escreveu outro. "A impressão que dá é que estão no desespero, estão perdidos, atirando para todos os lados. Vão acabar perdendo o público que ainda têm", reclamou outro.
A novela enfrentou uma série de problemas desde a estreia, em 3 de fevereiro. "Em Família" teve três fases e precisou correr com os capítulos já editados e finalizados para encurtar as duas primeiras e chegar aos tempos atuais, confundiu os telespectadores com a diferença de idade entre os atores na terceira fase e enfrentou problemas entre o elenco nos bastidores.
O iG Gente listou alguns fatores que prejudicam o enredo e tornam "Em Família" uma novela chata de assistir. Confira:
1) Helena (Julia Lemmertz) não tem carisma e só sabe reclamar. A personagem vive se lamentando pelos cantos, frequentemente aparece chorando e não consegue superar o passado. Dica: faça um tratamento e bola pra frente antes que seja tarde.
2) A novela só tem flashback. A correria do começo ainda reflete na trama. Muitas histórias do passado, que precisaram ser cortadas, são explicadas com recordações dos personagens. Mas o uso do flashback é excessivo. Assuntos recentes também ficam se repetindo. Um exemplo marcante é o beijo entre Luiza (Bruna Marquezine) e Laerte (Gabriel Braga Nunes): no mesmo capítulo a cena quente foi ao ar duas vezes praticamente seguidas. Desnecessário.
3) Falta um vilão de verdade. Toda novela legal de assistir tem o malvado que todos amam odiar. Shirley, interpretada pela incontestável Viviane Pasmanter, que poderia fazer esse papel, está mais para uma menina mimada do que para uma vilã. No máximo cria cenas em que expõe a rival Helena. Falta adrenalina. Branca (Ângela Vieira) até está tentando ocupar o posto, mas não passa de uma mulher desesperada.
4) Laerte não diz a que veio. No começo era ciumento, tentou matar o rival, parecia um psicopata, tinha cenas de ação... Depois de se mudar para a Europa e se tornar músico, ficou indeciso, não tem personalidade e nem atitude digna.
5) Tudo bem que o protagonista é flautista, mas é difícil de aguentar todos os dias as mesmas melodias de flauta e de piano.
6) O cenário é sempre o mesmo, passa a impressão de marasmo, de falta de ação e cansa o telespectador.
7) Todos os personagens reclamam da falta de dinheiro, mas vivem vida de rico: moram em apartamentos de bairros nobres do Rio de Janeiro, frequentam os melhores e mais caros lugares da cidade e têm um cotidiano que não condiz com a realidade.
8) Luiza é chata, mimada e não respeita o sentimento dos pais. Começou a viver um romance com Laerte, o homem que enterrou seu pai, Virgílio (Humberto Martins) vivo e foi preso pela tentativa de homicídio no dia do casamento da mãe.
9) Constantes mudanças com o rumo dos personagens. Em decorrência da baixa audiência, Manoel Carlos precisou alterar algumas histórias. Silvia (Bianca Rinaldi) viveria um triângulo amoroso com Gabriel (Miguel Thiré) e Felipe (Thiago Mendonça). O romance não emplacou, Gabriel - o noivo de Silvia - praticamente sumiu da novela, Felipe segue a amando e recebendo apenas o sentimento de pena em troca e agora Silvia começou a se aproximar de Cadu (Reynaldo Gianecchini), com quem vai viver um romance. Aparentemente, Clara (Giovanna Antonelli) vai deixar Cadu para ficar com Marina (Tainá Müller). A indecisão e o amor platônico das duas também já está passando do ponto.
10) Personagens que prometeram, mas não decolaram. Miss Lauren (Betty Gofman) tinha tudo para ser um destaque da novela, pois maltrata os idosos. Mas o jeito carrancudo dela não emplacou e Miss Lauren quase nem aparece mais na novela.
A novela enfrentou uma série de problemas desde a estreia, em 3 de fevereiro. "Em Família" teve três fases e precisou correr com os capítulos já editados e finalizados para encurtar as duas primeiras e chegar aos tempos atuais, confundiu os telespectadores com a diferença de idade entre os atores na terceira fase e enfrentou problemas entre o elenco nos bastidores.
O iG Gente listou alguns fatores que prejudicam o enredo e tornam "Em Família" uma novela chata de assistir. Confira:
1) Helena (Julia Lemmertz) não tem carisma e só sabe reclamar. A personagem vive se lamentando pelos cantos, frequentemente aparece chorando e não consegue superar o passado. Dica: faça um tratamento e bola pra frente antes que seja tarde.
2) A novela só tem flashback. A correria do começo ainda reflete na trama. Muitas histórias do passado, que precisaram ser cortadas, são explicadas com recordações dos personagens. Mas o uso do flashback é excessivo. Assuntos recentes também ficam se repetindo. Um exemplo marcante é o beijo entre Luiza (Bruna Marquezine) e Laerte (Gabriel Braga Nunes): no mesmo capítulo a cena quente foi ao ar duas vezes praticamente seguidas. Desnecessário.
3) Falta um vilão de verdade. Toda novela legal de assistir tem o malvado que todos amam odiar. Shirley, interpretada pela incontestável Viviane Pasmanter, que poderia fazer esse papel, está mais para uma menina mimada do que para uma vilã. No máximo cria cenas em que expõe a rival Helena. Falta adrenalina. Branca (Ângela Vieira) até está tentando ocupar o posto, mas não passa de uma mulher desesperada.
4) Laerte não diz a que veio. No começo era ciumento, tentou matar o rival, parecia um psicopata, tinha cenas de ação... Depois de se mudar para a Europa e se tornar músico, ficou indeciso, não tem personalidade e nem atitude digna.
5) Tudo bem que o protagonista é flautista, mas é difícil de aguentar todos os dias as mesmas melodias de flauta e de piano.
6) O cenário é sempre o mesmo, passa a impressão de marasmo, de falta de ação e cansa o telespectador.
7) Todos os personagens reclamam da falta de dinheiro, mas vivem vida de rico: moram em apartamentos de bairros nobres do Rio de Janeiro, frequentam os melhores e mais caros lugares da cidade e têm um cotidiano que não condiz com a realidade.
8) Luiza é chata, mimada e não respeita o sentimento dos pais. Começou a viver um romance com Laerte, o homem que enterrou seu pai, Virgílio (Humberto Martins) vivo e foi preso pela tentativa de homicídio no dia do casamento da mãe.
9) Constantes mudanças com o rumo dos personagens. Em decorrência da baixa audiência, Manoel Carlos precisou alterar algumas histórias. Silvia (Bianca Rinaldi) viveria um triângulo amoroso com Gabriel (Miguel Thiré) e Felipe (Thiago Mendonça). O romance não emplacou, Gabriel - o noivo de Silvia - praticamente sumiu da novela, Felipe segue a amando e recebendo apenas o sentimento de pena em troca e agora Silvia começou a se aproximar de Cadu (Reynaldo Gianecchini), com quem vai viver um romance. Aparentemente, Clara (Giovanna Antonelli) vai deixar Cadu para ficar com Marina (Tainá Müller). A indecisão e o amor platônico das duas também já está passando do ponto.
10) Personagens que prometeram, mas não decolaram. Miss Lauren (Betty Gofman) tinha tudo para ser um destaque da novela, pois maltrata os idosos. Mas o jeito carrancudo dela não emplacou e Miss Lauren quase nem aparece mais na novela.
Do site http://www.ig.com.br
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